segunda-feira, 30 de julho de 2012

Plantas reduzem poluição até 8 vezes mais do que se pensava

Pesquisa mostra que áreas verdes ajudam a melhorar, e muito, a qualidade do ar em centros urbanos, filtrando poluentes prejudiciais à saúde humana.
Ninguém discute o papel que os espaços arborizados têm de ajudar a controlar a poluição nas cidades. Mas o quão poderosa é essa contribuição? Segundo um novo estudo desenvolvido pela Universidade de Birmingham, no Reino Unido, árvores, arbustos e outros tipos de vegetação podem reduzir até oito vezes mais do que se pensava os níveis de poluição nos centros urbanos.
De acordo com o estudo, publicado na revista da Sociedade Americana de Química, os espaços verdes atuam principalmente como filtro de dois poluentes extremamente prejudiciais para a saúde humana: o dióxido de nitrogênio (NO2) e o chamado material particulado inalável (PM), partículas microscópicas que resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e fábricas.
Pesquisas anteriores já sugeriram que as árvores e outras plantas podem melhorar a qualidade do ar urbano. Contudo, dizem os pesquisadores de Birmingham, a melhoria parecia ser pequena, uma redução de menos de 5%. As novas análises mostraram um resultado bem mais animador: um planejamento criterioso para criação de espaços arborizados pode reduzir a concentração de NO2 em até 40% e de material particulado em 60%.
Para turbinar esse efeito, os autores ainda sugerem a construção específica de instalações, como outdoors, cobertas de vegetação para aumentar a quantidade de folhagem nas cidades e melhorar a qualidade do ar. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/plantas-reduzem-poluicao-ate-8-vezes-mais-do-que-se-pensava

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lâmpadas incandescentes começam a ser proibidas


As lâmpadas incandescentes de uso geral com potências de 150 e 200 watts que não atenderem exigências mínimas de eficiência energética deixaram de ser produzidas e importadas no Brasil no último dia 30 de junho. Os fabricantes e importadores tem até o dia 31 de dezembro de 2012 para vender seus estoques. Já os atacadistas e varejistas têm prazo de um ano para cumprir a determinação.  Com a medida, expressa na Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, o Ministério de Minas e Energia quer reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e as halógenas.
A implementação das medidas de substituição das lâmpadas incandescentes é um processo gradativo. Tirar as de maior potência do mercado foi o primeiro passo. A produção de lâmpadas de 60, 75 e 100 watts será proibida em 30/06/2013, e a comercialização se encerra em 30/06/2014. Em junho de 2017, todas as potências estarão proibidas.
Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, uma lâmpada incandescente de 60W, que permaneça ligada 4 horas por dia, consome 7,2 kWh (quilowatts por hora) ao mês. Em comparação, uma lâmpada fluorescente compacta equivalente proporciona uma economia de 75%, ou seja, consome 1,8 kWh/mês. Esses resultados têm uma margem de variação em função da frequência de utilização e da potência de cada tipo de lâmpada.
Estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), também mostram o que aconteceria se todas as lâmpadas incandescentes em uso no setor residencial fossem substituídas simultaneamente por lâmpadas fluorescentes compactas. A economia resultante seria de aproximadamente 5,5 bilhões de kWh por ano, o que equivale ao consumo anual de todo o Distrito Federal, onde vivem 2,5 milhões de habitantes com uma das maiores rendas per capita do país. Esta economia poderia chegar a até 10 bilhões de kWh por ano, em 2030, de acordo com as projeções de crescimento do País.
As lâmpadas fluorescentes compactas, chamadas de “econômicas”, também passarão por modificações para se adequar aos níveis mínimos de eficiência, fixados pela portaria. Mas ao contrário das lâmpadas incandescentes, há vários modelos de fluorescentes compactas capazes de cumprir as exigências, o que garante que este tipo de lâmpada permanecerá à venda.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Origem da poluição hídrica


A poluição de rios, lagos, mares e oceanos não é uma discussão de hoje, ao contrário, está sempre em pauta. Desde que o homem começou a perceber que a poluição da água poderia refletir em um futuro obscuro para a humanidade, visto a necessidade que temos do uso e consumo do líquido, cada vez mais há uma preocupação em acabar com a poluição.
Porém, essa percepção e conscientização vieram muito tarde em relação ao início de tudo isso. A origem da poluição hídrica se deu nos primórdios da terra, desde que o homem existe, haja vista que nos rios sempre foram jogados alimentos.
Os seres vivos aquáticos precisam destes alimentos, mas o problema é o excesso e o material não assimilável à vida dos mesmos. Quando o material descartado na água é diferente do que o meio já está habituado, as bactérias decompositoras acabam por liberar gases tóxicos ao praticar sua ação. Por isso, não jogue qualquer material orgânico na água achando que está alimentando os peixes. Seja consciente.







quarta-feira, 4 de julho de 2012

Reciclagem sobe, mas falta coleta seletiva

Apenas 1.087 municípios mantêm programas de separação de lixo. O número de cidades brasileiras com coleta seletiva de lixo mais que dobrou de 2000 a 2008, mas ainda assim apenas 1.087 municípios, ou 19,5% do total, têm alguma forma de separação para reciclagem. Segundo a pesquisa Índices de Desenvolvimento Sustentável (IDS 2012), divulgada nesta segunda-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, apenas 8,2% das cidades tinham coleta seletiva.
Brasil é campeão em reciclagem de alumínio, com 98,2%, mas falta coleta seletiva.
Ao mesmo tempo, porém, o Brasil é campeão em reciclagem de alumínio, com 98,2% de reaproveitamento de latinhas, em 2009. "No Brasil, os altos níveis de reciclagem nem sempre estão associados à educação e à conscientização ambiental. Muitas vezes o alto valor das matérias-primas e a presença de uma massa de trabalhadores sem qualificação e poucas opções de emprego são fatores que explicam", diz o IBGE no documento da IDS 2012.
Mesmo o Paraná, estado com a maior cobertura de coleta seletiva, tem 52,1% das cidades nessa situação. A disparidade regional é enorme: no Piauí, duas cidades (0,9% do total) têm coleta seletiva.
Os municípios com coleta seletiva estão mesmo concentrados nas regiões Sudeste e Sul, onde 25,9% e 41,3% das cidades, respectivamente, fazem separação de lixo. São piores os dados para o Norte (5,1% das cidades), Nordeste (6%) e Centro-Oeste (7,1%).