sexta-feira, 31 de maio de 2013

Como deve ser realizada a gestão do lixo?


Você sabia que cada cidadão brasileiro produz em média 1,1 Kg de lixo por dia? Diariamente, em todo o país, 188,8 toneladas de resíduos são coletadas, sendo que, desse montante, a maioria vai parar inadequadamente em lixões. Menos da metade dos municípios brasileiros possuem sistemas de coleta eficiente.

Apesar dessa realidade, a verdade é que o país avançou positivamente nos últimos anos, visto que o número de programas de coleta seletiva mais que dobrou em todo o Brasil.

Esse eficiente aumento da gestão correta de resíduos tem sua principal atuação na região mais rica do país, a região Sudeste, onde mais de 32,4% dos municípios possuem sistemas eficientes de coleta seletiva em todos os distritos.

Segundos especialistas, ambientalistas e gestores públicos, um dos principais problemas para a correta gestão do lixo nos espaços urbanos está na conscientização da população.

Orientar o cidadão comum quanto ao descarte correto de resíduos, assim como das consequências diretas de sua não realização é um dos principais problemas da administração pública. Além disso, promover programas que estimulem a população a manter os hábitos de reciclagem, exatamente como fazem municípios como Londrina, no Paraná, e Riviera de São Lourenço, em Bertioga-SP, está entre as principais armas de projetos de gestão de lixo de sucesso.

Para uma eficiente gestão dos resíduos sólidos, há uma série de procedimentos que objetivam a minimização da produção de resíduos, ao passo que, aos resíduos já gerados, é realizada a coleta, o armazenamento e, consequentemente, sua destinação final de maneira correta, sempre priorizando a reciclagem. Esses procedimentos tem por base a preservação do meio ambiente e também da saúde pública.

Já nas empresas, todo o processo de produção deve ser repensado considerando a correta destinação dos resíduos por ela produzidos. Fomentar parcerias com ONGs e terceiro setor e promover entre a comunidade e a empresa ações que estimulem a reciclagem também são ótimas alternativas para a melhoria da imagem da empresa. Ao mesmo tempo, a introdução de programas de reciclem interna tem se tornado uma ótima maneira de estimular os trabalhadores para que também estendam essas ações em suas casas e sua comunidade.

Por fim, há de se ressaltar que cabe a todos nós o princípio de “pensar globalmente, agir localmente”, uma vez que a adesão de cada cidadão, agindo dentro de sua realidade, proporcionará resultados positivos em todo o planeta.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Entenda os problemas da crise energética no mundo




O uso de energia sempre esteve presente nas relações e no desenvolvimento da espécie humana. Inicialmente, a humanidade, devido às suas necessidades, valia-se de formas mais simples de energias encontradas na natureza, como a força motriz dos ventos, rios, o uso de lenha, etc.

Após esse período, com a crescente necessidade de obtenção e de uso de formas de energia mais potentes, as energias fósseis como o petróleo e o carvão mineral foram logo incorporadas.

Se por um lado a grande abundância na natureza de energias fósseis e seu preço inicialmente reduzido possibilitou ao homem um salto desenvolvimentista antes nunca visto, por outro lado a crescente demanda por essas formas de energia também fez com que o preço subisse de forma avassaladora e as reservas fossem se esgotando em virtude das necessidades de países industrializados em consumir energia em larga escala.

Como resultado desse grande abuso da utilização de energias fósseis em todo o mundo, há evidências científicas suficientes para concluir que esse modelo energético, além de finito, é também extremamente danoso ao meio ambiente.

Alia-se a isso a seguinte problemática: a enorme necessidade atual dos países considerados em desenvolvimento (enormes potências como Brasil, China, Rússia e Índia) por matrizes energéticas fósseis.

O uso de energias fósseis promove a liberação de gases causadores do efeito estufa. Suas implicações são bastante visíveis como o aumento da temperatura na terra, o aparecimento de fenômenos e catástrofes naturais como tempestades, inundações e secas em locais nunca antes afetados, dentre muitos outros.

Há também de se ressaltar que o aumento na temperatura na terra provoca o derretimento de massas de gelo e calotas polares, proporcionando o aumento do nível do mar. Como resultado diversas ilhas e zonas costeiras correm o risco de serem submersas.

Como solução para o problemático modelo energético atual, baseado em combustíveis fósseis e finitos, especialistas, cientistas e ambientalistas alertam para a necessidade de mudança desse modelo para um modelo sustentável, baseado em energias limpas e renováveis.

Diversas são as formas de energias limpas e renováveis e muitas, aliás, já estão em plena atividade em muitos lugares do mundo. No Brasil, especialmente desde a década de 1970, com a crise mundial de petróleo daquele período, iniciou-se um o desenvolvimento de um modelo energético baseado em energias renováveis, derivados de produtos como biomassa florestal, cana-de-açúcar e outras fontes orgânicas: os biocombustíveis.

Versáteis, os biocombustíveis podem ser utilizados de forma isolada ou mesmo adicionados aos combustíveis convencionais. Como exemplos de biocombustíveis temos o etanol, o biodiesel, o metanol, o carvão vegetal e o metano.

Ainda como forma de energias limpas, se destacam a energia eólica, a energia solar, a energia das marés e o biogás. Obviamente que, para a adaptação de qualquer modelo energético baseado em combustíveis fósseis para modelos sustentáveis, há de se considerar o tempo de adaptação e, principalmente, os gastos; uma vez que a maioria dos modelos renováveis ainda são demasiadamente caros e, portanto, impraticáveis em larga escala, como é o caso da energia solar.

Todavia, com os investimentos e o aperfeiçoamento dessas tecnologias e a crescente adesão de muitas empresas e governos a esses modelos, em longo prazo o uso de combustíveis fósseis estará obsoleto, sendo as matrizes energéticas renováveis as fontes de energia do século XXI.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Reciclagem de óleo de cozinha


Um simples, mas errado ato pode e muito contribuir com a degradação do meio ambiente. O despejo do óleo de cozinha usado no ralo ou no tanque causa sérios danos ao planeta.

Quando descartado na pia, o óleo de cozinha além de entupir o ralo, desce pela rede de esgoto e pode alcançar rios e mares. Além disso, quando esse produto entra em contato com mananciais hídricos, cria uma camada em cima da água que impede a penetração da luz solar e causa a morte de peixes e plantas aquáticas.

O óleo pode também ir parar no solo e causar enchentes, além de liberar gás metano que em contato com o sol, propicia a chuva ácida.

Neste caso, onde descartar de forma correta o óleo vegetal?

Despejo correto do óleo vegetal usado

Vamos fazer a nossa parte para evitar que o óleo de cozinha seja lançado na rede de esgoto. Já pensou em reciclar e fazer barras de sabão a partir do óleo usado? Além de economizar, você contribui com o planeta. Confira o passo a passo da reciclagem!

Como reciclar óleo de cozinha

Para fazer as barras de sabão você vai precisar dos seguintes materiais:

Balde para diluir a soda cáustica;
5 litros de óleo de cozinha usado;
2 litros de água fervente;
2 ml de amaciante;
1 kg de soda cáustica em escama (encontrada em supermercados ou em casas de materiais para construção);
Luvas para proteção;
Colher de madeira para mexer;
Forma quadrada.
Modo de preparo
Coloque as luvas e em seguida despeje a soda em escamas no fundo do balde, mas tome todo o cuidado, a soda pode causar queimaduras. Depois disso coloque água fervente e mexa até diluir as escamas por completo.

Adicione o óleo e mexa, depois acrescente o amaciante e mexa novamente.
Coloque a mistura numa forma e espere secar (o processo de secagem leva em torno de 4 a 6 horas). Depois de seco, corte o sabão em barras e pronto! Já pode ser utilizado.