Previsão para
os próximos anos é que temperaturas aumentem, no mínimo, 1,8 grau centígrado. A
elevação das temperaturas climáticas, o aumento da emissão de gases e as
consequências do efeito estufa sobre as pessoas e o mundo, associados ao
desmatamento e ao risco de extinção de espécies da natureza, obrigaram os
políticos a assumir compromissos para a busca de alternativas que solucionem
esses problemas. A decisão de formalizar as parcerias foi tomada há cinco anos
quando autoridades assumiram as discussões e as metas como prioridades.
Em 2007, os
compromissos foram formalizados durante o Painel Intergovernamental sobre
Mudança Climática (IPCC), que publicou o quarto Relatório de Avaliação (AR4). A
iniciativa ocorreu no momento em que foi registrada uma série de catástrofes
naturais, vinculadas às mudanças climáticas, em vários países, como secas na
China e África, além de inundações na Ásia e em alguns países africanos.
Na ocasião,
foram apresentados estudos mostrando que houve uma elevação considerada incomum
de catástrofes com elevadas temperaturas, diferentemente do que vinha ocorrendo
nos anos anteriores. A previsão para os próximos anos é que as temperaturas
aumentem, no mínimo, 1,8 grau centígrado (°C) e, no máximo, 4°C ou mais, se não
forem adotadas as medidas necessárias para impedir o agravamento da situação.
Os
especialistas advertiram ainda sobre o risco de extinção de algumas espécies de
animais e plantas em decorrência da elevação das temperaturas. Para os
cientistas, a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera está
diretamente relacionada com a temperatura média global do planeta.
A estufa é o
dióxido de carbono abundante gerado pela queima de combustíveis fósseis.
Segundo os pesquisadores, um século de industrialização associado ao
desmatamento e aos métodos agrícolas inadequados levou ao aumento da quantidade
de gases de efeito estufa na atmosfera. Com o crescimento da população e das
economias, a tendência é aumentar o nível acumulado de emissões de gases de
efeito estufa.
De acordo com
a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (cuja sigla em inglês é Noaa),
o nível médio do mar subiu entre 10 e 20 centímetros ao longo do século 20. Em
2100, a previsão é que tenha aumentado 18 a 59 centímetros. As temperaturas
mais elevadas levam à expansão do volume dos oceanos, derretendo geleiras,
adicionando mais água.
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