De acordo com o presidente, o potencial brasileiro de produção de energia eólica está subestimado
O Brasil tem potencial para
dobrar a geração de energia eólica, na avaliação do presidente da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Atualmente, o país ocupa o 20º
lugar com capacidade instalada de geração de energia a partir da força dos
ventos. Em 2013, o Brasil disputará o quarto lugar com a Alemanha, segundo
Tolmasquim.
“Temos geradores com 100 metros
de altura. Com alturas maiores, o vento é melhor, pode ser que esse potencial
seja o dobro, 300 mil megawatts, ou seja, o que equivale à geração de 20
[hidrelétricas] Itaipus,” disse em palestra na Câmara de Comércio Americana, no
centro da capital fluminense.
De acordo com o presidente, o
potencial brasileiro de produção de energia eólica está subestimado.
“Sabemos que está subestimado, o
quanto ainda não sabemos. É provavelmente significativamente maior”, disse, ao
explicar que a EPE divulgará uma nova estimativa a partir de medições de todos
os parques eólicos.
Tolmasquim acrescentou que, até
2017, o país vai deixar de importar derivados de petróleo e passará a ser
exportador. Ele citou uma série de novas refinarias no país, como as do
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que vão elevar a capacidade
de refino para 3,3 milhões de barris por dia. “É um aumento de 63% da
capacidade de refino em dez anos.”
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