segunda-feira, 22 de abril de 2013

O que fazer com as embalagens vazias de aerossóis?


Normalmente as embalagens de aerossóis e sprays são descartadas juntas ao lixo comum. O que não é ecologicamente correto, já que esses recipientes possuem substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais ao meio ambiente, além de ser inflamável, resultando perigo para quem as recicla já que elas podem explodir.

Hoje cerca de menos de 1% dessas embalagens recebem o tratamento correto de descarte e reciclagem. Pensando em alternativas para diminuir os riscos da perfuração, hoje feita manualmente pelas cooperativas, a ABAS (Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes) em parceria com algumas empresas está utilizando equipamentos específicos para perfurar e extrair os produtos que ainda permanecem na latinha depois do descarte.

A Fragmaq desenvolveu uma solução para o descarte seguro desse tipo de material, eliminando os riscos para o meio ambiente e gerando benefícios econômicos às empresas que podem transformar as embalagens descartadas em matéria-prima para novos produtos.

Com o conceito de logística reversa, os aerossóis e sprays são coletados, processados por uma máquina que perfura as latas e extrai o restante do produto impedindo a liberação de gases. Ainda no processo, são separados o plástico do alumínio sem necessidade do trabalho manual. Após essa separação, o que era material descartado pode retornar às empresas como matéria-prima, gerando economia com responsabilidade ambiental.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Três dicas para entender melhor os rótulos dos alimentos


                       
Você costuma ler rótulos? Este é um dos melhores hábitos para consumir melhor. É na embalagem que o produto se apresenta e oferece informações importantes para guiar o consumidor na hora de decidir a compra. Segundo a Anvisa, cerca de 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos, mas metade não entende adequadamente o significado do que está neles.       

Por isso, não desanime com as letrinhas pequenas, nem se deixe levar somente por figuras, frases chamativas e cores bonitas. 

1. Do que é feito?
Por lei, a lista de ingredientes descrita na embalagem deve estar em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade.
Com essa informação em mãos, é possível avaliar melhor o que você está comprando. Por exemplo: alguns bolinhos prontos, desses que servem de “lanchinho” da tarde (e tem bastante apelo ao consumo infantil), tem mais açúcar do que farinha – ingrediente que deveria ser a base da massa. Melhor fazer o bolo em casa, não?

2. Dá no mesmo?
Os rótulos não devem apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação falsa ou que induza o consumidor ao erro. No Manual do Consumidor, a Anvisa cita como exemplos embalagens de chocolates que demonstram que o consumo de determinada quantidade equivale ao consumo de um copo de leite. “Mesmo que o consumo de chocolate possa equivaler em determinado nutriente (como o cálcio) ao consumo de leite, os dois alimentos não são comparáveis. Essa comparação pode levar o consumidor ao erro”.

                                       
Um caso que chamou a atenção da mídia no ano passado foi a do Ketchup Hellmann’s, que exaltava a presença de dez tomates na composição do produto. A partir de queixas de consumidores, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), pediu a alteração do comercial. Uma das frases da propaganda dizia: “Minha filha comia arroz com ketchup, agora come arroz com tomate”. – Leia uma crítica sobre o caso neste link.

Na decisão final, a relatora do Conar disse que, em seu contexto criativo, o anúncio não induz à substituição de um alimento por outro, mas reconheceu que uma das frases pode ser mal interpretada (a frase acima). A sugestão de alteração do texto da frase foi voto aceito por unanimidade no Conselho. Assista ao comercial de TV:


3. Símbolo “T”
Você já viu um triângulo amarelo em produtos como estes?
                       

Desde 2003, um decreto federal regulamentou o direito à informação quanto aos alimentos transgênicos nas embalagens dos produtos alimentícios. Além do símbolo, que deve ser impresso na parte da frente da embalagem (que fica voltada para o consumidor quando o produto está na prateleira), o rótulo deve conter expressões como “(nome do produto) transgênico”, “contém (nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)” ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico”.

O decreto determina ainda que o consumidor seja informado sobre a espécie doadora do gene e se os ingredientes são produzidos a partir de animais alimentados com ração transgênica.


Até chiclete tem transgênico…
                    
O “T” nas embalagens, porém, não é unanimidade. O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) apresentou um projeto de lei que propõe o fim desse tipo de rotulagem. No seu site, o deputado argumenta que o símbolo amarelo provoca medo nos consumidores. “Ora, sabe-se muito bem que uma legislação que obriga a identificação de ingredientes transgênicos por meio de um triângulo amarelo — normalmente utilizado para placas de existência de risco, conforme a norma ISO nº 3864/02 —, em vez de garantir ao consumidor o direito à plena informação, afasta-o de qualquer avaliação racional, uma vez que provoca medo no consumo e induz ao repúdio desses produtos”.

Heinze diz ainda que a rotulagem atual é contraditória diante das constatações científicas e das políticas de desenvolvimento do governo brasileiro. “A norma de rotulagem também não pode impedir o desenvolvimento de uma área extremamente estratégica para o país, a biotecnologia — setor para o qual o governo brasileiro possui uma política de fomento que prevê investimentos da ordem de R$ 10 bilhões até 2017, entre recursos públicos e privados.”

Para o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), o projeto é um retrocesso e “contraria o direito básico do consumidor à adequada informação sobre produtos lançados no mercado assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, além de inconstitucional por ofender o princípio da precaução e da defesa do consumidor”.

O projeto foi retirado da pauta da Câmara dos Deputados em novembro de 2012, mas pode voltar a qualquer momento.

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Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/tres-dicas-para-entender-melhor-os-rotulos-dos-alimentos/




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Reciclagem de jornal: uma boa notícia!




Há muito tempo que ouvimos a expressão “a mídia impressa está morta”. De fato, com a velocidade da era digital, as informações eletrônicas instantâneas fazem muito mais sentido. Mas mesmo assim, ainda hoje, a venda de revistas e jornais em formato físico é bastante grande.

O “newsprint”, papel utilizado para a produção (impressão) de jornais, é um papel menos nobre. Isso porque as partes mais nobres da madeira são destinadas à indústria da construção civil e móveis. O papel de jornal é o papel que vem de galhos menores, inúteis para outras funções e, além disso, demanda menos celulose que outros tipos de papel. Em média, para a produção de uma tonelada de “news print”, são necessários recursos de 15 árvores.

Atualmente, especialistas garantem que a tecnologia para reciclagem de jornal está completamente desenvolvida, com a mesma qualidade do papel obtido por meio de fibras virgens, o que, via de regra, representa o futuro do papel de jornal. Além disso, afirmam também que em 10 anos teremos tinta de impressão biodegradável, que tornará o processo de reciclagem de jornal ainda mais limpo. Enquanto todas essas novidades não são completamente implementadas, e pressionadas por uma sociedade mais consciente com relação à sustentabilidade, grandes empresas de comunicação estão se adaptando como podem para oferecer produtos impressos com cada vez menos gasto de recursos naturais.

Para reciclar em casa





Uma ótima forma de reutilizar o papel que jogamos fora é por meio da reciclagem artesanal. Desse modo, além de contribuirmos com a sustentabilidade, ainda podemos estimular a criatividade produzindo objetos de decoração, móveis, novos papéis etc.

Para decorar objetos em sua casa, como essa mesa, tudo o que você precisa são jornais e revistas velhos, cola e muita criatividade!




Materiais


  • papel e água
  • bacias: rasa e funda
  • balde
  • moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
  • moldura de madeira vazada (sem tela)
  • liquidificador
  • jornal ou feltro
  • pano (ex.: morim)
  • esponjas ou trapos
  • varal e pregadores
  • prensa ou duas tábuas de madeira
  • peneira côncava (com “barriga”)
  • mesa