Pesquisa
realizada pela Associação Real Holandesa de Resíduos Sólidos (NVRD), em
parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (Abrelpe), apontou que o setor de resíduos sólidos é um dos segmentos
que mais pode contribuir para a queda global de emissões de gases do efeito
estufa. No Brasil, a redução pode chegar a 57 milhões de toneladas de CO2.
Para tanto, de
acordo com o estudo, é preciso que o governo intensifique as ações de
reciclagem nos aterros sanitários do país, além de associá-las à implantação de
tecnologias que visem à geração de energia a partir do lixo. O investimento
renderia ao Brasil uma economia de US$ 1,71 bilhão até 2030.
Apesar de
ainda estarem muito abaixo das expectativas dos especialistas, as iniciativas
nacionais no setor do lixo já contribuíram para uma redução de 16 milhões de
toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, entre 1999 e 2007. Na Europa, a redução
foi de 37 milhões de toneladas, enquanto na Holanda, mais especificamente, o
incentivo nas práticas de reciclagem contribuíram para a diminuição de 2
milhões de toneladas de CO2 por ano.
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