sexta-feira, 31 de maio de 2013

Como deve ser realizada a gestão do lixo?


Você sabia que cada cidadão brasileiro produz em média 1,1 Kg de lixo por dia? Diariamente, em todo o país, 188,8 toneladas de resíduos são coletadas, sendo que, desse montante, a maioria vai parar inadequadamente em lixões. Menos da metade dos municípios brasileiros possuem sistemas de coleta eficiente.

Apesar dessa realidade, a verdade é que o país avançou positivamente nos últimos anos, visto que o número de programas de coleta seletiva mais que dobrou em todo o Brasil.

Esse eficiente aumento da gestão correta de resíduos tem sua principal atuação na região mais rica do país, a região Sudeste, onde mais de 32,4% dos municípios possuem sistemas eficientes de coleta seletiva em todos os distritos.

Segundos especialistas, ambientalistas e gestores públicos, um dos principais problemas para a correta gestão do lixo nos espaços urbanos está na conscientização da população.

Orientar o cidadão comum quanto ao descarte correto de resíduos, assim como das consequências diretas de sua não realização é um dos principais problemas da administração pública. Além disso, promover programas que estimulem a população a manter os hábitos de reciclagem, exatamente como fazem municípios como Londrina, no Paraná, e Riviera de São Lourenço, em Bertioga-SP, está entre as principais armas de projetos de gestão de lixo de sucesso.

Para uma eficiente gestão dos resíduos sólidos, há uma série de procedimentos que objetivam a minimização da produção de resíduos, ao passo que, aos resíduos já gerados, é realizada a coleta, o armazenamento e, consequentemente, sua destinação final de maneira correta, sempre priorizando a reciclagem. Esses procedimentos tem por base a preservação do meio ambiente e também da saúde pública.

Já nas empresas, todo o processo de produção deve ser repensado considerando a correta destinação dos resíduos por ela produzidos. Fomentar parcerias com ONGs e terceiro setor e promover entre a comunidade e a empresa ações que estimulem a reciclagem também são ótimas alternativas para a melhoria da imagem da empresa. Ao mesmo tempo, a introdução de programas de reciclem interna tem se tornado uma ótima maneira de estimular os trabalhadores para que também estendam essas ações em suas casas e sua comunidade.

Por fim, há de se ressaltar que cabe a todos nós o princípio de “pensar globalmente, agir localmente”, uma vez que a adesão de cada cidadão, agindo dentro de sua realidade, proporcionará resultados positivos em todo o planeta.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Entenda os problemas da crise energética no mundo




O uso de energia sempre esteve presente nas relações e no desenvolvimento da espécie humana. Inicialmente, a humanidade, devido às suas necessidades, valia-se de formas mais simples de energias encontradas na natureza, como a força motriz dos ventos, rios, o uso de lenha, etc.

Após esse período, com a crescente necessidade de obtenção e de uso de formas de energia mais potentes, as energias fósseis como o petróleo e o carvão mineral foram logo incorporadas.

Se por um lado a grande abundância na natureza de energias fósseis e seu preço inicialmente reduzido possibilitou ao homem um salto desenvolvimentista antes nunca visto, por outro lado a crescente demanda por essas formas de energia também fez com que o preço subisse de forma avassaladora e as reservas fossem se esgotando em virtude das necessidades de países industrializados em consumir energia em larga escala.

Como resultado desse grande abuso da utilização de energias fósseis em todo o mundo, há evidências científicas suficientes para concluir que esse modelo energético, além de finito, é também extremamente danoso ao meio ambiente.

Alia-se a isso a seguinte problemática: a enorme necessidade atual dos países considerados em desenvolvimento (enormes potências como Brasil, China, Rússia e Índia) por matrizes energéticas fósseis.

O uso de energias fósseis promove a liberação de gases causadores do efeito estufa. Suas implicações são bastante visíveis como o aumento da temperatura na terra, o aparecimento de fenômenos e catástrofes naturais como tempestades, inundações e secas em locais nunca antes afetados, dentre muitos outros.

Há também de se ressaltar que o aumento na temperatura na terra provoca o derretimento de massas de gelo e calotas polares, proporcionando o aumento do nível do mar. Como resultado diversas ilhas e zonas costeiras correm o risco de serem submersas.

Como solução para o problemático modelo energético atual, baseado em combustíveis fósseis e finitos, especialistas, cientistas e ambientalistas alertam para a necessidade de mudança desse modelo para um modelo sustentável, baseado em energias limpas e renováveis.

Diversas são as formas de energias limpas e renováveis e muitas, aliás, já estão em plena atividade em muitos lugares do mundo. No Brasil, especialmente desde a década de 1970, com a crise mundial de petróleo daquele período, iniciou-se um o desenvolvimento de um modelo energético baseado em energias renováveis, derivados de produtos como biomassa florestal, cana-de-açúcar e outras fontes orgânicas: os biocombustíveis.

Versáteis, os biocombustíveis podem ser utilizados de forma isolada ou mesmo adicionados aos combustíveis convencionais. Como exemplos de biocombustíveis temos o etanol, o biodiesel, o metanol, o carvão vegetal e o metano.

Ainda como forma de energias limpas, se destacam a energia eólica, a energia solar, a energia das marés e o biogás. Obviamente que, para a adaptação de qualquer modelo energético baseado em combustíveis fósseis para modelos sustentáveis, há de se considerar o tempo de adaptação e, principalmente, os gastos; uma vez que a maioria dos modelos renováveis ainda são demasiadamente caros e, portanto, impraticáveis em larga escala, como é o caso da energia solar.

Todavia, com os investimentos e o aperfeiçoamento dessas tecnologias e a crescente adesão de muitas empresas e governos a esses modelos, em longo prazo o uso de combustíveis fósseis estará obsoleto, sendo as matrizes energéticas renováveis as fontes de energia do século XXI.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Reciclagem de óleo de cozinha


Um simples, mas errado ato pode e muito contribuir com a degradação do meio ambiente. O despejo do óleo de cozinha usado no ralo ou no tanque causa sérios danos ao planeta.

Quando descartado na pia, o óleo de cozinha além de entupir o ralo, desce pela rede de esgoto e pode alcançar rios e mares. Além disso, quando esse produto entra em contato com mananciais hídricos, cria uma camada em cima da água que impede a penetração da luz solar e causa a morte de peixes e plantas aquáticas.

O óleo pode também ir parar no solo e causar enchentes, além de liberar gás metano que em contato com o sol, propicia a chuva ácida.

Neste caso, onde descartar de forma correta o óleo vegetal?

Despejo correto do óleo vegetal usado

Vamos fazer a nossa parte para evitar que o óleo de cozinha seja lançado na rede de esgoto. Já pensou em reciclar e fazer barras de sabão a partir do óleo usado? Além de economizar, você contribui com o planeta. Confira o passo a passo da reciclagem!

Como reciclar óleo de cozinha

Para fazer as barras de sabão você vai precisar dos seguintes materiais:

Balde para diluir a soda cáustica;
5 litros de óleo de cozinha usado;
2 litros de água fervente;
2 ml de amaciante;
1 kg de soda cáustica em escama (encontrada em supermercados ou em casas de materiais para construção);
Luvas para proteção;
Colher de madeira para mexer;
Forma quadrada.
Modo de preparo
Coloque as luvas e em seguida despeje a soda em escamas no fundo do balde, mas tome todo o cuidado, a soda pode causar queimaduras. Depois disso coloque água fervente e mexa até diluir as escamas por completo.

Adicione o óleo e mexa, depois acrescente o amaciante e mexa novamente.
Coloque a mistura numa forma e espere secar (o processo de secagem leva em torno de 4 a 6 horas). Depois de seco, corte o sabão em barras e pronto! Já pode ser utilizado.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O que fazer com as embalagens vazias de aerossóis?


Normalmente as embalagens de aerossóis e sprays são descartadas juntas ao lixo comum. O que não é ecologicamente correto, já que esses recipientes possuem substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais ao meio ambiente, além de ser inflamável, resultando perigo para quem as recicla já que elas podem explodir.

Hoje cerca de menos de 1% dessas embalagens recebem o tratamento correto de descarte e reciclagem. Pensando em alternativas para diminuir os riscos da perfuração, hoje feita manualmente pelas cooperativas, a ABAS (Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes) em parceria com algumas empresas está utilizando equipamentos específicos para perfurar e extrair os produtos que ainda permanecem na latinha depois do descarte.

A Fragmaq desenvolveu uma solução para o descarte seguro desse tipo de material, eliminando os riscos para o meio ambiente e gerando benefícios econômicos às empresas que podem transformar as embalagens descartadas em matéria-prima para novos produtos.

Com o conceito de logística reversa, os aerossóis e sprays são coletados, processados por uma máquina que perfura as latas e extrai o restante do produto impedindo a liberação de gases. Ainda no processo, são separados o plástico do alumínio sem necessidade do trabalho manual. Após essa separação, o que era material descartado pode retornar às empresas como matéria-prima, gerando economia com responsabilidade ambiental.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Três dicas para entender melhor os rótulos dos alimentos


                       
Você costuma ler rótulos? Este é um dos melhores hábitos para consumir melhor. É na embalagem que o produto se apresenta e oferece informações importantes para guiar o consumidor na hora de decidir a compra. Segundo a Anvisa, cerca de 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos, mas metade não entende adequadamente o significado do que está neles.       

Por isso, não desanime com as letrinhas pequenas, nem se deixe levar somente por figuras, frases chamativas e cores bonitas. 

1. Do que é feito?
Por lei, a lista de ingredientes descrita na embalagem deve estar em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade.
Com essa informação em mãos, é possível avaliar melhor o que você está comprando. Por exemplo: alguns bolinhos prontos, desses que servem de “lanchinho” da tarde (e tem bastante apelo ao consumo infantil), tem mais açúcar do que farinha – ingrediente que deveria ser a base da massa. Melhor fazer o bolo em casa, não?

2. Dá no mesmo?
Os rótulos não devem apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação falsa ou que induza o consumidor ao erro. No Manual do Consumidor, a Anvisa cita como exemplos embalagens de chocolates que demonstram que o consumo de determinada quantidade equivale ao consumo de um copo de leite. “Mesmo que o consumo de chocolate possa equivaler em determinado nutriente (como o cálcio) ao consumo de leite, os dois alimentos não são comparáveis. Essa comparação pode levar o consumidor ao erro”.

                                       
Um caso que chamou a atenção da mídia no ano passado foi a do Ketchup Hellmann’s, que exaltava a presença de dez tomates na composição do produto. A partir de queixas de consumidores, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), pediu a alteração do comercial. Uma das frases da propaganda dizia: “Minha filha comia arroz com ketchup, agora come arroz com tomate”. – Leia uma crítica sobre o caso neste link.

Na decisão final, a relatora do Conar disse que, em seu contexto criativo, o anúncio não induz à substituição de um alimento por outro, mas reconheceu que uma das frases pode ser mal interpretada (a frase acima). A sugestão de alteração do texto da frase foi voto aceito por unanimidade no Conselho. Assista ao comercial de TV:


3. Símbolo “T”
Você já viu um triângulo amarelo em produtos como estes?
                       

Desde 2003, um decreto federal regulamentou o direito à informação quanto aos alimentos transgênicos nas embalagens dos produtos alimentícios. Além do símbolo, que deve ser impresso na parte da frente da embalagem (que fica voltada para o consumidor quando o produto está na prateleira), o rótulo deve conter expressões como “(nome do produto) transgênico”, “contém (nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)” ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico”.

O decreto determina ainda que o consumidor seja informado sobre a espécie doadora do gene e se os ingredientes são produzidos a partir de animais alimentados com ração transgênica.


Até chiclete tem transgênico…
                    
O “T” nas embalagens, porém, não é unanimidade. O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) apresentou um projeto de lei que propõe o fim desse tipo de rotulagem. No seu site, o deputado argumenta que o símbolo amarelo provoca medo nos consumidores. “Ora, sabe-se muito bem que uma legislação que obriga a identificação de ingredientes transgênicos por meio de um triângulo amarelo — normalmente utilizado para placas de existência de risco, conforme a norma ISO nº 3864/02 —, em vez de garantir ao consumidor o direito à plena informação, afasta-o de qualquer avaliação racional, uma vez que provoca medo no consumo e induz ao repúdio desses produtos”.

Heinze diz ainda que a rotulagem atual é contraditória diante das constatações científicas e das políticas de desenvolvimento do governo brasileiro. “A norma de rotulagem também não pode impedir o desenvolvimento de uma área extremamente estratégica para o país, a biotecnologia — setor para o qual o governo brasileiro possui uma política de fomento que prevê investimentos da ordem de R$ 10 bilhões até 2017, entre recursos públicos e privados.”

Para o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), o projeto é um retrocesso e “contraria o direito básico do consumidor à adequada informação sobre produtos lançados no mercado assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, além de inconstitucional por ofender o princípio da precaução e da defesa do consumidor”.

O projeto foi retirado da pauta da Câmara dos Deputados em novembro de 2012, mas pode voltar a qualquer momento.

Tem mais dicas? Compartilhe!

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/tres-dicas-para-entender-melhor-os-rotulos-dos-alimentos/




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Reciclagem de jornal: uma boa notícia!




Há muito tempo que ouvimos a expressão “a mídia impressa está morta”. De fato, com a velocidade da era digital, as informações eletrônicas instantâneas fazem muito mais sentido. Mas mesmo assim, ainda hoje, a venda de revistas e jornais em formato físico é bastante grande.

O “newsprint”, papel utilizado para a produção (impressão) de jornais, é um papel menos nobre. Isso porque as partes mais nobres da madeira são destinadas à indústria da construção civil e móveis. O papel de jornal é o papel que vem de galhos menores, inúteis para outras funções e, além disso, demanda menos celulose que outros tipos de papel. Em média, para a produção de uma tonelada de “news print”, são necessários recursos de 15 árvores.

Atualmente, especialistas garantem que a tecnologia para reciclagem de jornal está completamente desenvolvida, com a mesma qualidade do papel obtido por meio de fibras virgens, o que, via de regra, representa o futuro do papel de jornal. Além disso, afirmam também que em 10 anos teremos tinta de impressão biodegradável, que tornará o processo de reciclagem de jornal ainda mais limpo. Enquanto todas essas novidades não são completamente implementadas, e pressionadas por uma sociedade mais consciente com relação à sustentabilidade, grandes empresas de comunicação estão se adaptando como podem para oferecer produtos impressos com cada vez menos gasto de recursos naturais.

Para reciclar em casa





Uma ótima forma de reutilizar o papel que jogamos fora é por meio da reciclagem artesanal. Desse modo, além de contribuirmos com a sustentabilidade, ainda podemos estimular a criatividade produzindo objetos de decoração, móveis, novos papéis etc.

Para decorar objetos em sua casa, como essa mesa, tudo o que você precisa são jornais e revistas velhos, cola e muita criatividade!




Materiais


  • papel e água
  • bacias: rasa e funda
  • balde
  • moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
  • moldura de madeira vazada (sem tela)
  • liquidificador
  • jornal ou feltro
  • pano (ex.: morim)
  • esponjas ou trapos
  • varal e pregadores
  • prensa ou duas tábuas de madeira
  • peneira côncava (com “barriga”)
  • mesa






quinta-feira, 21 de março de 2013

Você sabe o que acontece quando joga o celular no lixo comum?

O descarte incorreto de lixo eletrônico pode causar muitos males. Para esclarecer esse tema, foi criada uma versão em vídeo da Cartilha do Lixo Eletrônico do Instituto Claro, que mostra a importância do processo de descarte para a saúde dos seres humanos. Veja!


Fonte: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Yo7obqWfMmU

quarta-feira, 13 de março de 2013

Entenda os símbolos de reciclagem de plástico


Você já reparou nos símbolos de reciclagem de embalagens e produtos plásticos? Eles são identificados com um número e um conjunto de letras que mostram o tipo de plástico utilizado.
Os códigos são úteis para catadores de material reciclável e programas de coleta seletiva, já que auxiliam a separação correta. “O sistema de códigos impulsiona o controle de qualidade na linha de separação de materiais plásticos nos recicladores, assegurando que o plástico reciclado seja o mais homogêneo possível”, diz o estudo Reciclagem de Materiais Plásticos: A Importância da Identificação Correta.

Outra questão passa pela facilidade de reciclar determinados tipos de plástico. “A princípio todos os plásticos podem tecnicamente ser submetidos à reciclagem mecânica, mas os plásticos que de fato são reciclados variam dependendo da área de utilização. Esta “seleção” dos materiais está relacionada com o valor econômico e o volume de material disponível para reciclagem”, explica a pesquisa.
Entenda os números e abreviações:


1. PET – Polietileno Tereftalato
Usado para fabricação de garrafas de refrigerante, garrafinhas de água e óleo e recipientes de produtos como anti-séptico bucal e xampu. Na reciclagem, origina produtos como fibra para carpete, tecidos, vassoura e embalagens de produtos de limpeza.

2. PEAD – Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Usado em garrafas para iogurte, suco, leite, produtos de limpeza, potes para sorvete e frascos em geral. Após reciclado, origina frascos, tubulação de esgoto e conduites.

3. PVC – Policloreto de Vinila
Usado em frascos de produtos de higiene pessoal, brinquedos e embalagens para remédio. Também dá origem a mangueira de jardim, tubulação de esgoto, cones de tráfego e cabos.

4. PEBD – Polietileno de Baixa Densidade
Usado em embalagens para leite, iogurte, saquinhos de supermercado, bolsa para soro medicinal, filmes para fraldas descartáveis, bandejas e recipientes em geral. Gera artigos como sacos para lixo e tubulação para irrigação.

5. PP – Polipropileno
Usado para fabricar copos plásticos, recipientes para alimentos, remédios e produtos químicos, material hospitalar, embalagens industriais, caixas de bebidas, autopeças, potes para margarina, sorvete, tampas e rótulos. Reciclado, gera caixas e cabos para bateria de carro, caixas e bandejas.

6. PS – Poliestireno
Usados em potes e frascos em geral, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, copos e pratos descartáveis, placas para isolamento térmico e acessórios para escritório.

7. Outros
O símbolo é empregado para produtos plásticos fabricados com policarbonato, ABS, poliamida, acrílicos ou uma combinação de diversas resinas e materiais.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Brasileiro inventa controle remoto recarregável à luz solar

Pensando em criar um controle remoto que não necessite ser carregado por pilhas ou baterias, o inventor José Carlos Bedran desenvolveu um “Dispositivo móvel recarregável à luz solar”

O projeto, além de poder ser desenvolvido em diversos formatos e tamanhos, pode ser uma excelente propaganda para o empresário que aderir à ideia.

No mercado, é enorme a variedade de televisores, aparelhos de som, computadores e equipamentos de ar condicionados, sendo que todos estes produtos têm algo em comum: o controle remoto.

Criado em 1956, com a finalidade de permitir que o usuário mude de freqüência, canal ou estação, através de certa distância, sem ter a necessidade de se aproximar do aparelho, proporcionando maior conforto e tranquilidade aos usuários.

Até hoje, todos os controles existentes no mercado necessitam de pilhas ou baterias para funcionarem, sendo que quando elas acabam o desconforto para o usuário é grande. 

Pensando em criar um controle remoto que não necessite ser carregado por pilhas ou baterias, o inventor José Carlos Bedran desenvolveu um “Dispositivo móvel recarregável à luz solar”. Um controle remoto para aparelhos eletrônicos geral, com uma placa que faz a captação da luz solar e iluminação ambiente convencional e a transforma em energia que alimenta o controle remoto.

Possui ainda uma placa interna que armazena a energia durante o dia, permitindo que o controle remoto funcione com a energia armazenada, evitando a utilização de baterias ou pilhas convencionais.

O projeto, além de poder ser desenvolvido em diversos formatos e tamanhos, pode ser uma excelente propaganda para o empresário que aderir à ideia, pois estará contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

O inventor, Bedran, está em busca de parceiros para ajudar a desenvolver modelos.

“O interessante deste projeto é que pode ser utilizado para diversas finalidades diferenciadas, além de possuir também, uma placa para captação de energia solar e até mesmo iluminação interna convencional”, afirma.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Horário de verão reduz em 4,5% consumo de energia

Governo calcula que aproximadamente R$ 200 milhões deixaram de ser gastos no período, conforme nota do ONS.



Em 2012, quando a medida ficou em vigor duas semanas a mais, a redução no consumo foi de 2.555 MW
São Paulo - Após 119 dias em vigor, o horário de verão terminou à meia do sábado em 11 Estados e no Distrito Federal. A medida provocou a redução de 4,5% no consumo de energia no horário de pico em todo o País, ou seja, uma queda na demanda por eletricidade de cerca de 2.477 megawatts (MW), segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os relógios devem ser atrasados em uma hora.

Em 2012, quando a medida ficou em vigor duas semanas a mais, a redução no consumo foi de 2.555 MW. Ainda de acordo com o ONS, como as usinas termelétricas estavam em pleno funcionamento, a medida contribui para recuperar os reservatórios de água das hidrelétricas.
O governo calcula que aproximadamente R$ 200 milhões deixaram de ser gastos no período, conforme nota do ONS.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma pilha pode contaminar o solo por cerca de 50 anos


Alguns objetos muito comuns no dia-a-dia doméstico têm, em sua composição, elementos químicos considerados perigosos, como mercúrio, cádmio, níquel, zinco, manganês e chumbo. Esses materiais estão nas lâmpadas fluorescentes, pilhas, tintas, restos de produtos de limpeza, embalagens de aerossóis – coisas sem as quais não conseguimos viver – e podem causar grandes estragos no meio ambiente e na saúde humana, caso não sejam descartados apropriadamente.

No Brasil, são produzidas aproximadamente 800 milhões de pilhas comuns por ano. Cada uma tem o poder de contaminar o solo por cerca de 50 anos. Nem todos os tipos de pilhas e baterias apresentam o mesmo risco ambiental, mas lançá-las ao lixo comum é um erro recorrente. E grave.

As pilhas e baterias em maior número no mercado são as não-recarregáveis de zinco-carbono, com baixos teores de mercúrio. São aquelas pequenas, que você usa no controle remoto ou no relógio de parede. As recarregáveis do tipo níquel-cádmio, assim como as baterias de carros, são de alto risco ambiental.

O mercúrio é considerado o elemento mais tóxico para o homem e grandes animais, podendo causar, dentre outras coisas, perda de memória, alterações de metabolismo, irritações a pele e danos ao sistema respiratório. O chumbo, também encontrado em tintas (como essas usadas em sinalização de trânsito), inseticidas e vidros, também causa perda de memória, dores de cabeça, distúrbios digestivos e tremores musculares. Os dois componentes também são usados na fabricação das lâmpadas fluorescentes. Por isso, é importante não descartá-las no lixo comum.

Os componentes tóxicos que contaminam o solo e a água chegam a animais e vegetais de regiões próximas e, pela cadeia alimentar, atingem a nós, seres humanos. Muitos resíduos contaminam por meio de inalação e pela pele, além de serem “cumulativos”, ou seja, continuam no organismo mesmo depois de anos.

O que fazer?
O importante é buscar o descarte correto para esses materiais em postos especiais de coleta em supermercados, estabelecimentos comerciais e redes de assistência técnica. Sites como o do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) e o Ecycle listam alguns locais que recebem esse tipo de descarte. Agora, é com você!

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/uma-pilha-pode-contaminar-o-solo-por-cerca-de-50-anos/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lavar recicláveis antes de jogar no lixo não é desperdício



A maior parte das embalagens que usamos em casa, como uma garrafa de suco ou uma lata de creme de leite, acumula restos orgânicos. Essas sobras precisam ser retiradas antes do descarte. É importante que as embalagens estejam limpas, inclusive, para evitar mau cheiro e proliferação de insetos. Mas aí você pode questionar que, para lavar essas embalagens, há gasto de água – e, portanto, desperdício. Alguns argumentos mostram que não é bem assim.
A vazão de uma torneira é de aproximadamente 9 litros por minuto. Isso quer dizer que, se você ficar 2 minutos com a torneira aberta lavando os recicláveis, poderá gastar cerca de 20 litros. É bastante? Sim. Se você bebe 2 litros de água por dia, por exemplo, essa é a quantidade consumida ao longo de quase dez dias. Porém, a lógica se inverte se você decidir que deve abrir mão de lavar a embalagem reciclável para economizar água e tascá-la no lixo comum. Por quê?
Primeiro: ela vai ocupar um espaço que já está no limite. No Brasil, espaços destinados a aterros pedem socorro. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, 50,8% dos municípios brasileiros destinam seus resíduos de forma incorreta em lixões – que devem deixar de existir no Brasil até 2014, de acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A mudança desse quadro de esgotamento dos locais que recebem o lixo é estrutural e urgente, mas parte da solução também está na forma como consumimos. Quanto menos lixos nesses lugares, melhor.
Segundo: A água é um recurso natural consumido em todas as etapas da cadeia de produção de embalagens, que inclui extração de matéria-prima, desenvolvimento do produto, fabricação, transporte, distribuição, compra e uso pelo consumidor final. Por isso, a quantidade de água gasta para lavar a embalagem e descartá-la corretamente é bem menor do que a utilizada no seu processo de fabricação.
Terceiro: para cada embalagem que não é reciclada nem reutilizada, outra nova entra no mercado. Lançar no lixo comum objetos que podem ser reciclados é colocá-los na natureza sem direito a uma segunda chance de uso. Pior ainda quando sabemos que artigos como latas de alumínio demoram até 500 anos para se decompor e sacos e copos plásticos até 450 anos. Tempo demais!

E você? Como faz com o seu lixo reciclável?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fuligem impacta aquecimento 'o dobro do imaginado'


Fuligem contribui muito mais para o aquecimento
global do que o previsto anteriormente  (Foto: BBC)

Partículas liberadas por motores a diesel e queima de madeira e carvão são segundo maior causa de mudança climática.
Carbono negro, ou fuligem, contribui muito mais para o aquecimento global do que anteriormente reconhecido, segundo pesquisa.
Os cientistas dizem que as partículas liberadas por motores a diesel e queima de madeira podem estar tendo um efeito que é o dobro do imaginado em estimativas anteriores.
Eles dizem que a fuligem perde apenas para o dióxido de carbono como o mais importante agente causador de aquecimento no planeta.
A pesquisa foi publicada no Journal of Geophysical Research-Atmospheres.
Durante muitos anos, micropartículas de carbono negro suspensas no ar sempre foram considerados importante fator de aquecimento da atmosfera, por absorverem luz solar. A substância também acelera o derretimento do gelo e da neve.
Este novo estudo conclui que essas partículas escuras têm efeito de aquecimento equivalente a dois terços do provocado pelo dióxido de carbono, e maior do que o metano.
"A conclusão é de que o carbono negro está causando mais impacto na atmosfera", disse a autora do estudo, Sarah Doherty, à BBC.
"O valor na atmosfera observado no quarto relatório de avaliação, de 2007, era metade do que o que estamos apresentando neste relatório - o que é um pouco chocante".

Meio grau

Os pesquisadores dizem que as emissões de carbono negro na Europa e América do Norte têm diminuído devido a restrições às emissões de motores a diesel. Mas elas crescem constantemente no mundo em desenvolvimento.
Os especialistas acreditam que reduzir seu número teria um impacto imediato sobre as temperaturas, mas não necessariamente de longo prazo.
"Reduzir as emissões de motores a diesel e queima de madeira e carvão obviamente traz benefícios para o clima e para a saúde", disse o professor Piers Forster, da Universidade de Leeds.
"Se tivéssemos feito tudo o que está ao alcance para reduzir essas emissões, poderíamos reduzir em até meio grau o aquecimento, ou ter um par de décadas de trégua", acrescentou.
O relatório adverte, entretanto, que o papel da fumaça negra é complexo e pode também ter efeitos de resfriamento.
"'Mitigação' (conjunto de medidas para combater o aquecimento) é uma questão complexa, porque a fuligem é normalmente emitida com outras partículas e gases que provavelmente esfriam o clima", pondera o professor Forster.

Resfriamento

"Por exemplo, a matéria orgânica na atmosfera produzida pela queima de vegetação provavelmente tem um efeito de resfriamento. Portanto, no final das contas, eliminar essa fonte pode não nos dar o resfriamento desejado", acrescentou.
O carbono negro é tido como uma fonte significativa de rápido aquecimento no norte dos Estados Unidos, Canadá, Europa do Norte e norte da Ásia. As partículas também teriam impacto sobre os padrões de chuva na monção asiática.
No ano passado, uma coalizão de seis países deu início a um esforço conjunto para reduzir o impacto de curto prazo de agentes como o carbono preto.
Os autores dizem que, embora cortar fuligem seja importante, cortar as emissões de dióxido de carbono são a melhor maneira de enfrentar a mudança climática em longo prazo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Estudos indicam que 2012 foi um dos dez anos mais quentes já registrados

O ano passado foi o 10º mais quente desde que registros começaram a ser realizados, em 1880, com temperaturas médias globais 0,57º C acima daquelas registradas no século 20 informaram cientistas americanos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (15). A agência espacial Nasa também apresentou dados nesta terça que mostram que 2012 está entre os dez anos com maiores temperaturas desde o início das medições.
O relatório divulgado pela NOAA aponta que as temperaturas mundiais estiveram acima da média pelo 36º ano seguido em 2012, com regiões do Hemisfério Norte registrando seu ano mais quente. Eventos climáticos extremos e a temperatura do planeta podem aumentar ainda mais devido às emissões industriais de carbono e outros gases causadores do efeito estufa, que aprisionam o calor na atmosfera.
Na última semana, a NOAA havia divulgado que a área continental dos Estados Unidos registrou em 2012 o ano mais quente da história. No entanto, em algumas regiões, incluindo partes do Alasca, o oeste do Canadá, o centro da Ásia e a Antártica ficaram mais frias.
Ainda assim, a temperatura média global nos primeiros anos do século 21 já supera a média global registrada em quase todo século 20 (exceto 1998).
Nasa também divulga resultados – De acordo com a agência espacial americana Nasa, 2012 foi o nono mais quente desde 1880, com temperatura média de 14,6 ºC – 0,6 ºC mais quente do que a média do século passado.
Os cientistas também enfatizam que, apesar das flutuações meteorológicas que podem ocorrer ao longo dos anos, o contínuo incremento da concentração de gases-estufa na atmosfera deverá “assegurar” um aumento ao longo prazo da temperatura global. “Cada ano que passará não necessariamente será mais quente que o anterior, no entanto, a década sucessiva deverá ser mais quente que a anterior”, explica a agência em um comunicado.
Segundo a Nasa, o nível de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em 1880 era de 285 partes por milhão (ppm) – durante o segundo período da Revolução Industrial. Em 1960, a concentração de CO2 atmosférico era de 315 ppm. Já em 2012, a medição apontou 390 ppm.

Mapa divulgado pela Nasa mostra anomalias na temperatura global entre 2008 e 2012 (Foto: Divulgação/Nasa)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Custo de térmicas já ultrapassa R$ 1 bi e ameaça redução de tarifa

O uso das usinas térmicas para poupar os reservatórios das hidrelétricas já custou R$ 1 bilhão ao sistema e a conta pode superar R$ 1,6 bilhão em janeiro, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema).
O custo a mais será dividido por todos os consumidores e será sentido pelos residenciais ao longo de 2013, conforme forem sendo feitos os reajustes anuais de tarifa.

Até lá, o custo a mais será assumido pelas distribuidoras. O período de pedidos de reajuste começa em 3 de fevereiro e o percentual depende do aval da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Segundo a Abradee (associação das distribuidoras), cada mês de térmicas a pleno vapor significa um ponto percentual de aumento na conta de luz. Por esse cálculo, a redução nas tarifas anunciada pela presidente Dilma Rousseff em setembro já estaria comprometida em quatro pontos -as térmicas estão ligadas desde outubro.

De acordo com o operador, em novembro foram gastos R$ 400 milhões com térmicas, e, em dezembro, R$ 600 milhões, valor que deve se manter em janeiro. Assim, em três meses o custo de operação pode chegar a R$ 1,6 bilhão.

A Abradee diz que o custo foi de R$ 650 milhões em novembro e de R$ 800 milhões em dezembro -R$ 1,4 bilhão em dois meses.

O ONS informou não ter contabilizado o gasto com a operação das térmicas em novembro e dezembro de 2011.

O custo da energia gerada pelas térmicas é maior por causa do combustível usado. Elas podem funcionar a gás natural, óleo diesel, óleo combustível, carvão, lenha, urânio e bagaço de cana.

Nos três primeiros casos, sofrem o impacto da alta dos combustíveis no mercado externo, principalmente do GNL (Gás Natural Liquefeito).

De acordo com o consultor Adriano Pires, a Petrobras já está tendo dificuldade de comprar GNL.

Fornecedores confirmaram a agências de notícias que a Petrobras está pagando um prêmio pelo produto, entre US$ 15 e US$ 17 o milhão de BTU (British Thermal Unit, unidade de medida usada para o combustível). A estatal revende a preços bem menores para as geradoras.

Em nota, a Petrobras informou que quanto paga pelo GNL é informação estratégica e não seria revelada.

Em seu balanço mais recente, do terceiro trimestre de 2012, a Petrobras informou que importava 54 mil barris de GNL por dia, ante 17 mil barris diários no mesmo período do ano anterior.

COBERTOR CURTO

Apesar de afastar o risco de racionamento, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, disse que o governo tem pouca margem de manobra se o consumo explodir.

Acrescenta, porém, que o país ainda poderia produzir mais 1.000 MW, acréscimo de 1,6% a toda a energia produzida no Brasil e 7,7% a mais no total das térmicas -640 MW virão de Uruguaiana (RS), desligada desde 2009.

Tolmasquim aponta ainda que "só neste ano vão entrar mais 9.000 MW no sistema". Em média, a capacidade do sistema elétrico subiu 4.000 MW nos últimos dez anos.

A energia mais cara afeta mais diretamente o consumidor industrial que precisa comprá-la no curto prazo.

O preço do KWh nesses casos passou de R$ 90, no verão de 2012, a R$ 555. Mas a maior parte das indústrias que têm uso intensivo de eletricidade faz contratações de longo prazo, com custos de R$ 110, diz Paulo Pedrosa, presidente da Abrace (associação dos grandes consumidores).

"É uma premissa do setor elétrico que se passe por situação de algum estresse."